A leitura é um testemunho oral da palavra escrita.

30/07/2014

Tango da Velha Guarda (O)



Nestas férias já consegui ler 6 livros, todos eles bem diferentes e de diferentes autores:

-Convergente de Veronica Roth o 3º e último livro da saga Divergente
-O Homem de Constantinopla de José Rodrigues dos Santos o 1º de 2 livros
-A Voz da Vingança de Guy Gavriel Kay o 2º de 2 livros da série Tigana 
-Infecção de Scott Sigler
-Dragões de um Alvorecer de Primavera de Weiss & Hickman o 3º e último da Saga Dragolancer
-O Tango da Velha Guarda de Arturo Pérez-Reverte, o último que li e que hoje vou apresentar.


Apreciação

Mais um grande romance de Reverte.

O ambiente que Reverte recria é absolutamente fenomenal, conseguindo que o leitor seja verdadeiramente transportado para as diferentes épocas do século XX, como só ele sabe. Rapidamente o Tango, essa maravilhosa música/dança, a sua nostalgia e sua garra feita de desenganos e desencontros, nos envolve, nos agarra quase que nos consome, criando um ambiente nostálgico e ao mesmo tempo de guerrilha feita de traições, que nos leva ao longo do livro.

Reverte leva-nos a percorrer o século XX, as suas tramas politicas, sociais e amorosas.

Sinopse

1928.
No salão deserto e silencioso de um transatlântico que navega pela noite dentro, um casal dança um tango ainda por escrever…
Ela é Mecha Inzunza, uma mulher enigmática e melancólica.
Ele é Max Costa, um elegante fura-vidas.

Rumam a Buenos Aires, onde Armando de Troeye, marido de Mecha e músico afamado, enfrenta um extravagante desafio. Ao abrigo das ruelas lúgubres e ilícitas da cidade, nasce entre Mecha e Max uma história de amor arrebatadora que será precocemente interrompida. Voltarão a encontrar-se apenas duas vezes ao longo das suas vidas.

Em 1937, numa intriga de espionagem na Riviera Francesa, um dos destinos preferidos da alta sociedade europeia. E em Sorrento, 1966, durante uma inquietante partida de xadrez. Aqui, o tempo é já de nostalgia. O jogo dos amantes está perto do fim. A sua paixão acompanhou o esplendor e a decadência da Europa do século XX e transcendeu o tempo e a distância. Sempre presente e sempre impossível.

Arturo Pérez Reverte escreveu um romance trepidante e criou com Mecha Inzunza uma heroína épica e definitiva.


“Graham Greene sabia e sabem-no John Le Carré e Pérez-Reverte: o génio está nos detalhes. O Tango da Velha Guarda é um romance magnífico.”

ABC



CLASSIFICAÇÃO DAS LEITURAS...
9-Obra-Prima

Título
O TANGO DA VELHA GUARDA
Saga

Tema
Romance
Editora
ASA
Autor
Páginas
459
Data de Leitura
30/07/2014
ISBN
9 789892 324432

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