Em A Cruz do Ocidente – Paris Vale bem uma Missa, Max Gallo recorda todas as paixões e sofrimentos do período conturbado e sangrento do último quartel do século XVI. Entre peripécias e intrigas, a vida de Bernard de Thorenc e, à sua volta, a de actores e testemunhas destas guerras, permitem que Max Gallo percorra estes tempos trágicos opor-se ao fanatismo. Bernard de Thorenc foi um deles. Nunca um romance da nossa história foi mais actual.
Bernard de Thorenc, nobre provençal, regressa a casa, a Castellaras de la Tour, após dezoito anos de ausência. Combateu desde a adolescência os muçulmanos do Império Otomano. Foi prisioneiro em Argel. Evadiu-se. Enfrentou-os em Malta e andou embarcado na mesma galera que Cervantes durante a batalha naval de Lepanto. Farto de massacres, anseia por finalmente encontrar a paz. Porém, é arrastado para outros combates. Os cristãos já não se opõem aos turcos, mas dilaceram-se entre católicos e huguenotes.
Poderia Bernard de Thorenc deixar de se imiscuir nestes confrontos? É conhecido como católico, aliado aos espanhóis. Mas o irmão e a irmã, bem como a jovem que ama, Anne de Buisson, são huguenotes.
A 24 de Agosto de 1572, no dia de São Bartolomeu, menos de um ano depois da batalha de Lepanto, Thorenc encontra-se em Paris. É o tempo dos espadachins, dos assassinos a soldo. Degola-se, massacra-se em toda a França. Sob o pretexto religioso, esconde-se a luta pelo poder. Catarina de Médicis, Carlos IX, Henrique de Navarra, Marguerite de Valois, o almirante de Coligny reúnem os seus partidários, que se matam uns aos outros. Que fará Thorenc? Alinhará ao lado de Henrique de Navarra que, para se tornar Henrique IV, renuncia à sua fé e proclama que “Paris vale bem uma missa”?
CLASSIFICAÇÃO DAS LEITURAS...
6- Bom
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6- Bom
Título | PARIS VALE BEM UMA MISSA |
Saga | A Cruz do Ocidente – 2º vol. |
Tema | Romance Histórico |
Editora | Círculo de Leitores / Temas e Debates |
Autor | |
Páginas | 350 |
Data de Leitura | 01/07/2011 |
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